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sexta-feira, 8 de maio de 2015

10 livros de culinária antigos para baixar


Os livros de culinária antigos não são apenas uma fonte para pesquisar receitas e modos de preparo. Eles revelam informações sobre a relação das pessoas com a comida, sobre os ingredientes disponíves na cozinha. Além disso, muitos livros trazem capítulos inteiros sobre conservação dos alimentos, dietas especiais para diferentes doenças, dicas para arrumação da cozinha e dispensa e até informações sobre os tipos de equipamento que formavam o básico da cozinha!
1186Clique nos títulos para fazer o download.
01. Um Tratado da Cozinha Portuguesa (século XV) Dividido em 4 seções – carne, ovos, leites e conservas – esse é o mais antigo livro de culinária em língua portuguesa. De autoria desconhecida e originalmente totalmente manuscrito, hoje é possível baixá-lo com escrita adaptada para o século XXI.
02. Arte de Cozinha (1680) Primeiro livro de culinária português a ser publicado, essa obra de Domingos Rodrigues se destinava às elites e teve uma grande influência em toda a culinária portuguesa. Muitas receitas desse livro ainda apareciam em manuais brasileiros do final do século XIX.
03. A New System of Domestic Cookery (1807) Mrs. Rundell, autora dessa obra, é considerada a primeira “deusa da cozinha”. Seu livro foi o primeiro best-seller de culinária do século XIX, circulando no mundo todo em várias edições originais e pirateadas.
04. O Cozinheiro Imperial (1839) Primeiro livro de culinária legitimamente brasileiro, o nome de seu autor é desconhecido. Em várias edições, misturava receitas inglesas e francesas às iguarias e ingredientes tipicamente nacionais.
05. Mrs. Beeton’s Book of Household Management Mais do que um livro de culinária, esse best-seller do século XIX era um guia completo para administrar uma casa.
06. Cozinheiro Nacional (1860s) Segundo livro de culinária a ser publicado no Brasil e primeiro a dedicar uma atenção especial às influências indígenas e africanas na formação da culináia nacional.
07. Dicionário do Doceiro Brasileiro (1892)
08. O Doceiro Nacional (1895)
09. Tempting Dishes for Small Incomes (1903) Um manual de culinária para damas e cavalheiros de recursosfinanceiros escassos.
10. Simple Italian Cookery (1912) O primeiro tratado de culinária italiana escrito fora da Itália.


E aí, qual será seu primeiro prato?

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Cartilha online ensina técnicas para ter horta em casa

Técnicas de plantio, manejo e colheita para estimular o cultivo e consumo de hortaliças. Esses conceitos são detalhados na cartilha Horta em Casa. A iniciativa é de profissionais da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Botucatu, em parceria com a empresa Sodexo. E se você pensa que as dicas são válidas somente para quem mora em casa com quintal enorme, está muito enganado. Até quem vive em apartamento pode usá-las para criar sua própria horta.

"O primordial é que a planta tenha acesso ao sol e à ventilação", já avisa Antonio Cardoso, professor da Faculdade de Ciências Agronômicas da Unesp. De acordo com ele, além de aumentar o consumo de hortaliças entre os adultos, a horta deixa as crianças mais interessadas por esses alimentos. "Quando elas se envolvem no cultivo, topam experimentar", afirma. 
Outro grupo que sairia ganhando seria o dos mais idosos, uma vez que a miniplantação também pode virar um passatempo.

As melhores pedidas:
As hortaliças certas para recipientes de até 25 e 50 centímetros de altura

Para recipientes de 20-25 cm
Almeirão
Agrião
Chicória
Alface
Beterraba
Cebolinha
Coentro
Espinafre
Morango
Rabanete

Para recipientes de 30-50 cm
Pimentão
Berinjela
Jiló
Couve
Brócolis
Couve-flor
Pepino
Pimenta
Quiabo
Tomate

Onde semear
Os locais de plantio devem ser resistentes à umidade, como vasos de cerâmica, latas, garrafas ou caixotes.


Fonte: Planeta Sustentável
Professor transforma salas de aula em hortas para atrair alunos em NY
05 de Maio de 2015 • Atualizado às 15h44


O norte-americano Stephen Ritz é um professor que encontrou na agricultura urbana uma forma de atrair a atenção de seus alunos. Localizado em uma área pobre de Nova York, o projeto escolar tem ajudado a promover a educação, alimentação saudável, a consciência ambiental e outras habilidades que as crianças levarão por toda a vida.
Em artigo publicado no jornal The Guardian, Ritz explicou como surgiu a inspiração para a criação das “paredes comestíveis”. Segundo ele, a ideia aconteceu por acaso. Certo dia ele ganhou uma caixa com sementes de narciso. Sem ter muito o que fazer com elas, o professor apenas deixou a caixa guardada. Para surpresa própria e de seus alunos, pouco tempo depois as flores haviam brotado sozinhas, devido à umidade e luz da sala de aula.
Essa experiência despertou a atenção dele e atraiu os alunos também. Assim, Ritz percebeu que era possível cultivar algo muito maior. O professor e as crianças começaram trabalhando o plantio em terrenos abandonados, com o intuito de embelezar a comunidade. Depois de um tempo, eles passaram a cultivar dentro da própria sala de aula, usando técnicas de plantio vertical para ambientes internos.
O formato ganhou o nome de “muros comestíveis” e através da iniciativa, os alunos conseguem produzir legumes frescos, aplicar os conceitos aprendidos na sala de aula e ainda terem um incentivo extra para frequentarem a escola. “As crianças realmente acreditam que são responsáveis pelo plantio. Isso fez a frequência escolar aumentar de 43% para 93%. Os alunos vêm para a escola para cuidar de suas plantas, eles querem vê-las tendo sucesso. Ao longo do caminho, as crianças têm sucesso também. Isso é ótimo, porque se eu tiver seus corpos na escola, eu tenho o seu cérebro”, explicou o professor, que viaja o mundo compartilhando a sua experiência.
Ritz garante que a metodologia tem poder para influenciar diversos aspectos da vida de seus alunos. “Quando a criança aprende sobre de onde vem a sua comida, ele muda sua visão de mundo. A maioria das crianças do sul do Bronx têm dietas horríveis. Somos inundados com alimentos baratos, que só são caros em termos de custo de saúde”.
A produção da escola tem sido tão bem sucedida que o projeto já se tornou fornecedor para lojas locais, aumentando o acesso da comunidade à culinária, nutrição e saúde. “Este não é apenas o projeto sobre o crescimento de plantas, ele tem aplicações para uma série de disciplinas do currículo escolar, incluindo matemática, ciências e alfabetização”, esclarece o professor. As crianças também aprendem sobre paciência. Em um mundo cheio de tecnologias, em que tudo acontece muito rápido, é preciso ensinar os pequenos sobre a necessidade de ter tempo e paciência para ver algo crescer. O professor garante que não espera que todos os seus alunos se tornem agricultores, mas este projeto é uma forma interessante de trabalhar a aprendizagem na prática e ainda produzir alimentos usando menos espaço, água e dinheiro.

Fonte: Ciclo Vivo