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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

A BANANA a day keeps the doctor away!

After reading this, you’ll never look at a banana in the same way again

JANUARY 26, 2014 2:44 PM COMMENTS OFFVIEWS: 168676

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This is interesting. After reading this, you’ll never look at a banana in the same way again.
Bananas contain three natural sugars – sucrose, fructose and glucose combined with fiber. A banana gives an instant, sustained and substantial boost of energy.
Research has proven that just two bananas provide enough energy for a strenuous 90-minute workout. No wonder the banana is the number one fruit with the world’s leading athletes.
But energy isn’t the only way a banana can help us keep fit. It can also help overcome or prevent a substantial number of illnesses and conditions, making it a must to add to our daily diet.
DEPRESSION
According to a recent survey undertaken by MIND amongst people suffering from depression, many felt much better after eating a banana. This is because bananas contain tryptophan, a type of protein that the body converts into serotonin, known to make you relax, improve your mood and generally make you feel happier.
PMS:
Forget the pills – eat a banana. The vitamin B6 it contains regulates blood glucose levels, which can affect your mood.
ANEMIA
High in iron, bananas can stimulate the production of hemoglobin in the blood and so helps in cases of anemia.
BLOOD PRESSURE:
This unique tropical fruit is extremely high in potassium yet low in salt, making it perfect to beat blood pressure So much so, the US Food and Drug Administration has just allowed the banana industry to make official claims for the fruit’s ability to reduce the risk of blood pressure and stroke.
BRAIN POWER
200 students at a Twickenham school ( England ) were helped through their exams this year by eating bananas at breakfast, break, and lunch in a bid to boost their brain power. Research has shown that the potassium-packed fruit can assist learning by making pupils more alert.
CONSTIPATION
High in fiber, including bananas in the diet can help restore normal bowel action, helping to overcome the problem without resorting to laxatives.
HANGOVERS
One of the quickest ways of curing a hangover is to make a banana milkshake, sweetened with honey. The banana calms the stomach and, with the help of the honey, builds up depleted blood sugar levels, while the milk soothes and re-hydrates your system.
HEARTBURN
Bananas have a natural antacid effect in the body, so if you suffer from heartburn, try eating a banana for soothing relief.
MORNING SICKNESS
Snacking on bananas between meals helps to keep blood sugar levels up and avoid morning sickness.
MOSQUITO BITES:
Before reaching for the insect bite cream, try rubbing the affected area with the inside of a banana skin. Many people find it amazingly successful at reducing swelling and irritation.
NERVES
Bananas are high in B vitamins that help calm the nervous system..
Overweight and at work? Studies at the Institute of Psychology in Austria found pressure at work leads to gorging on comfort foodlike chocolate and chips. Looking at 5,000 hospital patients, researchers found the most obese were more likely to be in high-pressure jobs. The report concluded that, to avoid panic-induced food cravings, we need to control our blood sugar levels by snacking on high carbohydrate foods every two hours to keep levels steady.
ULCERS
The banana is used as the dietary food against intestinal disorders because of its soft texture and smoothness. It is the only raw fruit that can be eaten without distress in over-chroniclercases. It also neutralizes over-acidity and reduces irritation by coating the lining of the stomach.
TEMPERATURE CONTROL
Many other cultures see bananas as a ‘cooling’ fruit that can lower both the physical and emotional temperature of expectant mothers. In Thailand , for example, pregnant women eat bananas to ensure their baby is born with a cool temperature.
So, a banana really is a natural remedy for many ills. When you compare it to an apple, it has FOUR TIMES the protein, TWICE the carbohydrate, THREE TIMES the phosphorus, five times the vitamin A and iron, and twice the other vitamins and minerals.. It is also rich in potassium and is one of the best value foods around So maybe its time to change that well-known phrase so that we say, ‘A BANANA a day keeps the doctor away!’

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Livro novo - a comida na história soviética (em inglês)

Na cozinha da revolução soviética

  • 29 de janeiro de 2014|
  •  
  • 23h26|
  • Por Redação Paladar
Por Cíntia Bertolino
Especial para o Estado
Até o início dos anos 1990, a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas era uma imensidão que ocupava 1/6 de toda a terra habitada do mundo, tinha 11 fusos horários, 15 repúblicas de etnias diferentes e cerca de 300 milhões de habitantes.
Visto de um microcosmo moscovita familiar, a história russa recente e sua comida ganham vida em Mastering the Art of Soviet Food – A Memoir of Food and Longing (Crown, 2013, sem tradução). Em um relato fascinante, Anya von Bremzen narra a história de três gerações de sua família, da Rússia czarista à União Soviética, tendo como fio condutor a comida.
A autora convida o leitor a tomar um gole do champanhe doce soviético, o favorito de Stalin, a sonhar com a kulebiaka (a famosa torta russa), a encarar as longas jornadas na fila do pão e a entrar na cozinha coletiva que ela e sua mãe dividiam com outras 18 famílias.
Após a Revolução Russa, em 1917, Lenin expropriou e repartiu as casas. Cada cidadão tinha direito a 9 m² e, assim, se instalava noskommunalki, apartamentos com cozinha e banheiro compartilhados.
FOTOS: Reprodução
Muito do livro se deve à memória da mãe da autora, Larisa Frumkin, e sua aversão ao regime soviético. Em 1974, elas foram para os Estados Unidos. Anya, então com 10 anos, e sua mãe desembarcaram na Filadélfia como expatriadas. Na bagagem, a edição de 1959 da bíblia da culinária soviética, The Book of Tasty and Healthy Food, que retratava um estilo de vida soviético acessível a poucos: o da mesa farta.
As duas só retornaram a Moscou em 1987, com a abertura política iniciada por Gorbachev.
O livro de Anya tem só oito receitas, suficientes para despertar a curiosidade gustativa do leitor. Apresenta uma cultura distante, vista a partir da cozinha, em um período histórico particular. “Todas as memórias felizes de comida são iguais; todas as memórias infelizes são infelizes cada uma a sua maneira”, escreve a autora, parafraseando Tolstoi. Anya falou ao Paladar sobre comida e a antiga URSS. Leia a íntegra da entrevista:
Como foi retornar à União Soviética e sua comida?
Uma das razões que me levaram a escrever esse livro foi a sensação de ter uma vida dupla como escritora especializada em gastronomia. Quando comecei minha carreira, no início dos anos 1990, após ter emigrado nos anos 1970 (para os EUA), botar comida na mesa ainda era um drama soviético. Toda vez que comia em um restaurante fino sentia uma culpa angustiante por toda minha família em Moscou. Anos depois, a Rússia se tornou um país rico, mas ainda eu era assombrada.
O que te assombrava?
Sentia que para tudo o que comia profissionalmente havia uma outra camada: uma sombra de nosso trauma coletivo soviético. Algo profundo, existencial, relacionado à comida. Tudo o que levava à boca quando criança tinha uma grande carga ideológica. Esse assombro talvez possa ser descrito como um passado complicado, encapsulado dentro de mim e que finalmente tinha que sair. Levei dois anos para escrever o livro, mas embalei esse projeto por um bom tempo antes de colocar essa história no papel.
Você diz no livro que a comida foi para os escritores russos do século 19 o que a paisagem representava para os ingleses e o amor para os franceses. A que se deve essa presença tão marcante no imaginário russo?
Comida na Rússia, e posteriormente na União Soviética, nunca foi apenas comida – e isso é o que mais me interessava. Comida era tratada como ferramenta política e também como motivo de pequenos triunfos privados. Era uma maneira importante de conectar o público e o privado, o político e o pessoal. Nossa família era uma típica família soviética, cuja história estava conectada à do país que passou pela Revolução Russa, o stalinismo, a Segunda Guerra Mundial.
Em que sentido comida era “ferramenta de controle político e social” pós- Revolução?
Grãos e pão foram os grandes propulsores da Revolução Bolchevique, afinal era preciso alimentar os camponeses famintos e os operários. Também foi o que levou Stalin a subjugar e escravizar camponeses com as coletivizações forçadas no final dos anos 1920.
O que eram essas coletivizações?
Eram as colcoses, fazendas coletivas. Como todos os alimentos eram produzidos e vendidos pelo governo, a alimentação era instrumento de controle.
Memórias. Muito do livro se deve ao que Anya (esq.) ouviu da mãe, Larisa
No livro, você fala também da escassez de alimentos. Comida e fome na antiga União Soviética são indissociáveis?
As pessoas da geração da minha mãe passaram por situações terríveis no período pós-revolução e durante a Segunda Guerra Mundial. Ela ainda come como um lobo faminto. Mesmo sem guerra, a escassez e as filas intermináveis eram parte do cotidiano soviético e nos fizeram celebrar comida e até encará-la como fetiche.
Se você tivesse que escolher um prato representativo da Rússia czarista e outro da União Soviética quais seriam?
Para a Rússia czarista seria a kulebiaka, um torta incrivelmente extravagante e saborosa recheada com camadas de peixe (esturjão, claro), arroz e cogumelos selvagens. A kulebiaka é o exemplo de uma cozinha extremamente sofisticada que desapareceu após a Revolução. Para a União Soviética, um dos pratos mais característicos é a salat olivier: uma salada de batata com picles, cenoura, ervilhas enlatadas, ovos e maionese (veja a receita). As ervilhas enlatadas e a maionese representam a guinada soviética em direção à comida industrializada. O prato ainda é preparado nos feriados. Na Espanha, na Turquia, no Irã e em tantos outros países ficou conhecida como “salada russa”. (No Brasil, é a maionese).
A propaganda oficial de Lenin dizia que serviço doméstico “esmaga e degrada mulheres”. Que efeito isso teve para a cozinha russa?
Nos anos 1920, os bolcheviques queriam liberar as mulheres dos serviços domésticos – minhas duas avós eram cozinheiras terríveis! Mas o feminismo bolchevique falhou e, na década seguinte, já sob o domínio de Stalin, as mulheres soviéticas assumiram a famosa dupla jornada. Em uma sociedade tão culturalmente controladora, algumas mulheres, como minha mãe, começaram a cozinhar como forma de expressão no início dos anos 1960.
O que eram os “dissidentes da cozinha”?
No final dos anos 1950, graças a Nikita Kruchev, os russos começaram a mudar para apartamentos particulares com suas próprias cozinhas. A cozinha era o local onde amigos e familiares se reuniam para comer e falar livremente, mesmo contra o governo. Nas cozinhas comunitárias não era possível. Sempre havia a possibilidade de haver espiões. Assim nasceu a expressão “dissidentes da cozinha”. Lembro-me dos amigos de meus pais fechando a porta da cozinha quando queriam discutir os últimos livros banidos pelo regime, por exemplo.
Comida soviética fazia parte da sua realidade como imigrante nos Estados Unidos?
Minha mãe e eu cozinhávamos pratos soviéticos com frequência, mas sempre com uma nostalgia inquietante por um passado que era intimamente nosso, mas também tão complicado politicamente.
Dentre tantas cozinhas regionais da ex-União Soviética qual é sua favorita?
Adoro a comida da República da Geórgia. É um misto da cozinha mediterrânea oriental com um pouco de influência indiana. A cozinha da Geórgia leva muitos temperos, ervas frescas, molhos ácidos de ameixa e tem muitos pratos com molhos cremosos e complexos à base de nozes.
Qual foi o legado soviético para a cozinha russa?
Os 70 anos de União Soviética, quando produtos industrializados de má qualidade reinavam, acabou destruindo muito da cozinha tradicional russa. Escritores e novos chefs estão tentando reinventar a culinária típica, mas é um caminho difícil. Hoje, até alguns oligarcas, com muitos rublos, tem sido acometidos por certa nostalgia de uma comida há muito perdida.
O que os russos comem hoje em dia?
Sushi! E mussarela, foie gras, burrata, massa… A dieta dos russos está incrivelmente globalizada, apesar de alguns pratos soviéticos como a salat olivier continuarem populares.
Mastering the Art of Soviet Food – A Memoir of Food and Longing
Autor: Anya von Bremzen
Editora: Crown (352 págs.; US$ 16, na Amazon.com)