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quinta-feira, 1 de outubro de 2015
terça-feira, 29 de setembro de 2015
Fase Beterraba
1/2 beterraba ralada, com suco de limão siciliano e sálvia fresca picada
1/3 de maça verde fatiada fina
Queijo de cabra em pedaços
"Guru da vida saudável defende a comida caseira e dá dicas para cozinhar no dia a dia"
10 das muitas lições de Pollan:
1 – Coma comida.
2 – Coma principalmente vegetais. Sobretudo folhas.
3 – Coma menos.
4 – Não coma nada que sua avó não reconheceria como comida.
5 – Coma quando tiver fome, não quando estiver entediado.
6 – Coma todas as besteiras que quiser, desde que você mesmo as cozinhe.
7 – Só coma alimentos que tenham sido preparados por humanos.
8 – Quanto mais branco o pão, mais depressa você vai para o caixão.
9 – Não é comida se chegou pela janela de seu carro.
10 – Não é comida se tem o mesmo nome em todas as línguas.
1 – Coma comida.
2 – Coma principalmente vegetais. Sobretudo folhas.
3 – Coma menos.
4 – Não coma nada que sua avó não reconheceria como comida.
5 – Coma quando tiver fome, não quando estiver entediado.
6 – Coma todas as besteiras que quiser, desde que você mesmo as cozinhe.
7 – Só coma alimentos que tenham sido preparados por humanos.
8 – Quanto mais branco o pão, mais depressa você vai para o caixão.
9 – Não é comida se chegou pela janela de seu carro.
10 – Não é comida se tem o mesmo nome em todas as línguas.
Michael Pollan defende que as pessoas cozinhem mais em vez de só assistirem a programas de culinária
O jornalista e escritor norte-americano afirma que estamos transformando a culinária num esporte do qual somos espectadores, e isso pode ter graves consequências nas nossas vidas
Michel Pollan, 59 anos, está no Brasil para lançar seu sétimo livro – o quarto publicado no país – “Cozinhar – Uma História Natural da Tranformação” (Instrínseca). Conhecido como o guru da vida saudável, Pollan defende uma alimentação mais natural e a partir de inúmeras pesquisas mostra como os alimentos industrializados podem ser prejudiciais a nossa saúde. Seus estudos renderam alguns best-sellers como “O Dilema do Onívoro”, “Em Defesa da Comida” e “Regras da Comida”, todos publicados no Brasil pela Intrínseca.
O autor conversou com o Meus 5 Minutos e falou sobre a importância da comida caseira, os riscos de deixarmos a nossa alimentação nas mãos das grandes corporações e até o que ele gosta de cozinhar na sua casa. Há uma semana no Brasil já elegeu seu prato preferido, a moqueca, ainda não provou brigadeiro e disse que não conseguiu cozinhar algo com os ingredientes daqui.
Meus 5 Minutos – No livro, você diz que estamos falando mais sobre culinária, pensando mais sobre o assunto e até dedicando no nosso tempo aos programas de TV sobre comida. Porque você acha que as pessoas têm tanto interesse no assunto e, ao mesmo tempo, estão tão pouco preocupadas com o que de fato comem?
Michael Pollan – É meio que um mistério. Eu chamo do paradoxo da culinária. Nós estamos muito interessados no assunto, os chefs nunca foram tão importantes como celebridades como são hoje e vamos aos restaurantes para ver a coisa acontecendo, mas não fazemos isso em casa. Nós estamos transformando a culinária num esporte do qual somos espectadores, como o futebol. Parte da culpa vem do fato de não sabermos como cozinhar, e isso nos intimida. As pessoas não aprendem mais com os seus pais, muito menos na escola, aí não se sentem preparadas. Também porque muito da culinária que vemos na TV é extremamente avançada. Parece que você precisa ser um perfeccionista para fazer. Poucos programas na TV mostram a comida do dia a dia. Em vez disso, mostram competição na cozinha. Mas é claro que o objetivo desses programas não é lhe inspirar a cozinhar. O objetivo é fazer com que você assista mais TV e compre mais propaganda. Se você olhar para os comerciais, verá que eles não são sobre ingredientes. Eles vendem comida processada. E isso é o que a indústria quer que a gente compre. E, para mim, consumir comida industrializada, é terceirizar a nossa comida e deixar que as grandes corporações cozinhem para a gente. E aí perdemos o controle da nossa alimentação. Perdemos o controle das nossas vidas.
Michael Pollan – É meio que um mistério. Eu chamo do paradoxo da culinária. Nós estamos muito interessados no assunto, os chefs nunca foram tão importantes como celebridades como são hoje e vamos aos restaurantes para ver a coisa acontecendo, mas não fazemos isso em casa. Nós estamos transformando a culinária num esporte do qual somos espectadores, como o futebol. Parte da culpa vem do fato de não sabermos como cozinhar, e isso nos intimida. As pessoas não aprendem mais com os seus pais, muito menos na escola, aí não se sentem preparadas. Também porque muito da culinária que vemos na TV é extremamente avançada. Parece que você precisa ser um perfeccionista para fazer. Poucos programas na TV mostram a comida do dia a dia. Em vez disso, mostram competição na cozinha. Mas é claro que o objetivo desses programas não é lhe inspirar a cozinhar. O objetivo é fazer com que você assista mais TV e compre mais propaganda. Se você olhar para os comerciais, verá que eles não são sobre ingredientes. Eles vendem comida processada. E isso é o que a indústria quer que a gente compre. E, para mim, consumir comida industrializada, é terceirizar a nossa comida e deixar que as grandes corporações cozinhem para a gente. E aí perdemos o controle da nossa alimentação. Perdemos o controle das nossas vidas.
M5M – Mas continuamos longe da cozinha...
Pollan – Comida virou entretenimento. É como teatro, música, dança... Isso é um ponto. O outro é uma mudança – pelo menos nos Estados Unidos, não posso falar pelo Brasil – na relação das pessoas com a comida. Estamos cada vez mais desconectados da origem da comida. Como não somos mais fazendeiros, não vamos mais às fazendas e não conhecemos fazendeiros, rompemos esta conexão entre a terra e a nossa comida e, agora, estamos percebendo que precisamos saber de onde a nossa comida vem. Nós somos muito curiosos e queremos restabelecer esta conexão. Isso é algo saudável. Mas este movimento ainda não está completo e não estará completo enquanto não voltarmos a cozinhar. As pessoas começam a perceber que não é saudável não saber nada sobre a origem do que é consumido, como os animais são criados, como são tratados, quais produtos químicos são usados nos legumes e nas verduras. Por essa razão as pessoas têm comprado mais produtos orgânicos o lido os rótulos com mais atenção. Estamos tentando nos reconectar com a origem desta coisa tão preciosa. Desta coisa que colocamos no nosso corpo todos os dias.
Pollan – Comida virou entretenimento. É como teatro, música, dança... Isso é um ponto. O outro é uma mudança – pelo menos nos Estados Unidos, não posso falar pelo Brasil – na relação das pessoas com a comida. Estamos cada vez mais desconectados da origem da comida. Como não somos mais fazendeiros, não vamos mais às fazendas e não conhecemos fazendeiros, rompemos esta conexão entre a terra e a nossa comida e, agora, estamos percebendo que precisamos saber de onde a nossa comida vem. Nós somos muito curiosos e queremos restabelecer esta conexão. Isso é algo saudável. Mas este movimento ainda não está completo e não estará completo enquanto não voltarmos a cozinhar. As pessoas começam a perceber que não é saudável não saber nada sobre a origem do que é consumido, como os animais são criados, como são tratados, quais produtos químicos são usados nos legumes e nas verduras. Por essa razão as pessoas têm comprado mais produtos orgânicos o lido os rótulos com mais atenção. Estamos tentando nos reconectar com a origem desta coisa tão preciosa. Desta coisa que colocamos no nosso corpo todos os dias.
M5M – Você já nos disse o que podemos fazer para facilitar o nosso dia a dia na cozinha (veja todas as sugestões aqui), agora como podemos convencer alguém a não ter medo do fogão, das panelas...?
Pollan – É nosso papel como jornalistas fazer as pessoas se sentirem mais capacitadas. E é por isso que escrevi este o livro “Cozinhar – Uma História Natural da Transformação”. Ele foi pensado para fazer as pessoas se animarem em relação ao cozinhar. Eu não quero dar um sermão para fazer as pessoas irem à cozinha, quero seduzi-las para lá. Então tentei escrever um livro com histórias que as façam perceber a cozinha como algo muito interessante. Algo muito estimulante. Quero que entendam que, ao cozinhar você aprende sobre o mundo, sobre a natureza, sobre a sua família. A cozinha não pode ser uma ameaça. Cozinhar é uma das coisas mais interessantes que fazemos como espécie. Já sabemos que as pessoas estão interessadas em culinária. O próximo passo é colocar a mão na comida. E não contratar alguém para fazer isso por você.
Pollan – É nosso papel como jornalistas fazer as pessoas se sentirem mais capacitadas. E é por isso que escrevi este o livro “Cozinhar – Uma História Natural da Transformação”. Ele foi pensado para fazer as pessoas se animarem em relação ao cozinhar. Eu não quero dar um sermão para fazer as pessoas irem à cozinha, quero seduzi-las para lá. Então tentei escrever um livro com histórias que as façam perceber a cozinha como algo muito interessante. Algo muito estimulante. Quero que entendam que, ao cozinhar você aprende sobre o mundo, sobre a natureza, sobre a sua família. A cozinha não pode ser uma ameaça. Cozinhar é uma das coisas mais interessantes que fazemos como espécie. Já sabemos que as pessoas estão interessadas em culinária. O próximo passo é colocar a mão na comida. E não contratar alguém para fazer isso por você.
M5M – Cozinha-se mais no Brasil do que nos Estados Unidos.
Pollan – De acordo com as estatísticas, nos Estados Unidos 50% das refeições são feitas fora de casa. Se eu não me engano, no Brasil o número é 30%. Então, sim, vocês têm uma culinária mais presente. O desafio é defendê-la. Porque as empresas multinacionais estão vindo com tudo para tirá-la de vocês. Eu posso dizer que elas estão muito ansiosas para que vocês não cozinhem mais. Porque ganham muito dinheiro quando vocês vão aos restaurantes ou comem comida processada.
Pollan – De acordo com as estatísticas, nos Estados Unidos 50% das refeições são feitas fora de casa. Se eu não me engano, no Brasil o número é 30%. Então, sim, vocês têm uma culinária mais presente. O desafio é defendê-la. Porque as empresas multinacionais estão vindo com tudo para tirá-la de vocês. Eu posso dizer que elas estão muito ansiosas para que vocês não cozinhem mais. Porque ganham muito dinheiro quando vocês vão aos restaurantes ou comem comida processada.
M5M – Essas empresas ainda defendem que a comida processada está aí para facilitar a nossa vida.
Pollan – Muitas pessoas não contam todo o tempo que elas passam não cozinhando. Uma refeição para quatro pessoas feita no microondas pode levar 45 minutos! E quando vamos aos restaurantes ainda tem o tempo de chegar até eles, o tempo de espera... Não é como se não gastássemos tempo comendo fora ou algo pré-pronto. Gastamos, sim, mas não cozinhando. E parte da culpa é nossa. Somos preguiçosos. No final do dia as pessoas já estão cansadas e ficam felizes em ter alguém para cozinhar para elas. Mas acho que é importante entendermos, mesmo com toda a preguiça, que há um custo muito alto em deixar a indústria cozinhar para você. E este custo é calculado na sua saúde. E nós sabemos que as pessoas que não cozinham têm níveis maiores de obesidade e outras doenças crônicas ligadas à alimentação. Precisamos lembrar que as grandes corporações não cozinham muito bem. Elas usam muito sal, gordura e açúcar, além de ingredientes baratos. Uma das grandes justificativas para fazer sua própria comida é que mesmo sem pensar nas calorias ou nos nutrientes, você terá uma alimentação mais saudável. Ao cozinhar, você não comerá sobremesa todos os dias, não comerá batata frita todos os dias. A tendência é comer comidas feitas da maneira mais simples possível, mas com os melhores ingredientes que encontrar.
Pollan – Muitas pessoas não contam todo o tempo que elas passam não cozinhando. Uma refeição para quatro pessoas feita no microondas pode levar 45 minutos! E quando vamos aos restaurantes ainda tem o tempo de chegar até eles, o tempo de espera... Não é como se não gastássemos tempo comendo fora ou algo pré-pronto. Gastamos, sim, mas não cozinhando. E parte da culpa é nossa. Somos preguiçosos. No final do dia as pessoas já estão cansadas e ficam felizes em ter alguém para cozinhar para elas. Mas acho que é importante entendermos, mesmo com toda a preguiça, que há um custo muito alto em deixar a indústria cozinhar para você. E este custo é calculado na sua saúde. E nós sabemos que as pessoas que não cozinham têm níveis maiores de obesidade e outras doenças crônicas ligadas à alimentação. Precisamos lembrar que as grandes corporações não cozinham muito bem. Elas usam muito sal, gordura e açúcar, além de ingredientes baratos. Uma das grandes justificativas para fazer sua própria comida é que mesmo sem pensar nas calorias ou nos nutrientes, você terá uma alimentação mais saudável. Ao cozinhar, você não comerá sobremesa todos os dias, não comerá batata frita todos os dias. A tendência é comer comidas feitas da maneira mais simples possível, mas com os melhores ingredientes que encontrar.
M5M – Mas você acha que é mesmo possível mudar os hábitos alimentares da população?
Pollan – Acho que como escritores, é nosso trabalho contar histórias que estimulem as pessoas a fazerem isso. E para as que dizem que estão muito ocupadas, pergunte quanto tempo elas passam assistindo à culinária na televisão. Veja se elas não poderiam dar meia hora do tempo que elas passam vendo esses programas para, de fato, cozinhar. Porque uma das maiores vantagens de cozinhar de verdade, em vez de assistir alguém fazendo isso na TV, é que quando acaba você ainda pode comer a comida.
Pollan – Acho que como escritores, é nosso trabalho contar histórias que estimulem as pessoas a fazerem isso. E para as que dizem que estão muito ocupadas, pergunte quanto tempo elas passam assistindo à culinária na televisão. Veja se elas não poderiam dar meia hora do tempo que elas passam vendo esses programas para, de fato, cozinhar. Porque uma das maiores vantagens de cozinhar de verdade, em vez de assistir alguém fazendo isso na TV, é que quando acaba você ainda pode comer a comida.
M5M – O que está achando da comida brasileira? Conseguiu cozinhar algo com os ingredientes daqui?
Pollan – Tenho comido muito bem aqui no Brasil, talvez até demais. Antes de vir ao Rio nós estávamos na Bahia e a comida de lá é uma delícia. Comemos muito frutos do mar. Meu prato preferido até agora é a moqueca. Ainda não fui a nenhuma das suas orgias de carne. Talvez isso aconteça em breve. Como fiquei em hotel, não tive a oportunidade de cozinhar por aqui.
Pollan – Tenho comido muito bem aqui no Brasil, talvez até demais. Antes de vir ao Rio nós estávamos na Bahia e a comida de lá é uma delícia. Comemos muito frutos do mar. Meu prato preferido até agora é a moqueca. Ainda não fui a nenhuma das suas orgias de carne. Talvez isso aconteça em breve. Como fiquei em hotel, não tive a oportunidade de cozinhar por aqui.
M5M – Com que frequência você cozinha na sua casa?
Pollan – Eu cozinho com a minha esposa. Quando meu filho – que estuda em outra cidade – está em casa ele também nos ajuda. Cozinhamos entre quatro e cinco noites por semana. Muito do que fazemos é bem simples. Nós temos sorte porque moramos perto de uma feira de agricultores e toda quinta-feira fazemos compras lá. Geralmente só decidimos o que vamos comer depois de ver o que tem na feira, o que está bonito. Também plantamos bastante coisa em casa. Temos ervas, muitos legumes e vegetais. Então quase sempre há algo da nossa horta na receita. Seja espinafre, acelga, abóbora... Comemos muita coisa com legumes, muito peixe. Carne vermelha uma vez por semana e olhe lá. Temos algumas noites vegetarianas e uma com frango.
Pollan – Eu cozinho com a minha esposa. Quando meu filho – que estuda em outra cidade – está em casa ele também nos ajuda. Cozinhamos entre quatro e cinco noites por semana. Muito do que fazemos é bem simples. Nós temos sorte porque moramos perto de uma feira de agricultores e toda quinta-feira fazemos compras lá. Geralmente só decidimos o que vamos comer depois de ver o que tem na feira, o que está bonito. Também plantamos bastante coisa em casa. Temos ervas, muitos legumes e vegetais. Então quase sempre há algo da nossa horta na receita. Seja espinafre, acelga, abóbora... Comemos muita coisa com legumes, muito peixe. Carne vermelha uma vez por semana e olhe lá. Temos algumas noites vegetarianas e uma com frango.
M5M – Já sabe sobre o que será o seu próximo livro?
Pollan – Eu acho que meu próximo livro será sobre plantas psicoativas e coisas que usamos para alimentar nosso cérebro em vez do nosso estômago. Estou escrevendo sobre coisas que vão desde café, cogumelos, suicídio... Estou vendo como usamos coisas da natureza para alterar a nossa consciência. É um grande desafio. Mas continuo escrevendo artigos sobre comida e continuo muito engajado nas políticas relacionadas à alimentação e como vamos mudar o sistema alimentar nos Estados Unidos.
Pollan – Eu acho que meu próximo livro será sobre plantas psicoativas e coisas que usamos para alimentar nosso cérebro em vez do nosso estômago. Estou escrevendo sobre coisas que vão desde café, cogumelos, suicídio... Estou vendo como usamos coisas da natureza para alterar a nossa consciência. É um grande desafio. Mas continuo escrevendo artigos sobre comida e continuo muito engajado nas políticas relacionadas à alimentação e como vamos mudar o sistema alimentar nos Estados Unidos.
M5M - Mas este não é um problema exclusivamente americano...
Pollan – Toda a questão global da alimentação e como vamos alimentar 9 bilhões de pessoas são coisas que pretendo abordar. Também tem a questão da mudança climática relacionada à comida. Eu acho que as pessoas não percebem que um dos maiores responsáveis pela mudança climática é o sistema alimentar. Saiu um estudo esses dias dizendo que se queremos reduzir a emissão de carbono, o efeito estufa, devemos parar de comer carne vermelha.
Pollan – Toda a questão global da alimentação e como vamos alimentar 9 bilhões de pessoas são coisas que pretendo abordar. Também tem a questão da mudança climática relacionada à comida. Eu acho que as pessoas não percebem que um dos maiores responsáveis pela mudança climática é o sistema alimentar. Saiu um estudo esses dias dizendo que se queremos reduzir a emissão de carbono, o efeito estufa, devemos parar de comer carne vermelha.
M5M – E o que fazemos com o que aprendemos sobre churrasco no seu livro?
Pollan – Precisamos lembrar que existem alguns tipos de comida que, assim como eram no passado, são para o que chamamos de “ocasiões especiais”. Deveríamos comer carne vermelha uma vez por mês, ou uma vez por semana, não todos os dias. Não precisamos eliminar completamente essas coisas do nosso cardápio, mas devemos colocar a carne vermelha no lugar onde costumava ficar: algo que não comíamos duas, três vezes por dia, como fazemos hoje. Antigamente só os ricos conseguiam comprar carne vermelha. Agora todo mundo consegue e come demais. Mas estamos aprendendo que esta é uma alimentação insustentável.
Pollan – Precisamos lembrar que existem alguns tipos de comida que, assim como eram no passado, são para o que chamamos de “ocasiões especiais”. Deveríamos comer carne vermelha uma vez por mês, ou uma vez por semana, não todos os dias. Não precisamos eliminar completamente essas coisas do nosso cardápio, mas devemos colocar a carne vermelha no lugar onde costumava ficar: algo que não comíamos duas, três vezes por dia, como fazemos hoje. Antigamente só os ricos conseguiam comprar carne vermelha. Agora todo mundo consegue e come demais. Mas estamos aprendendo que esta é uma alimentação insustentável.
Fonte: Meus 5 Minutos
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