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quarta-feira, 16 de julho de 2014

15/07/2014 - 11:20

Alimentação

Pesquisa: 9,2% dos produtos têm teor de sódio diferente das embalagens

Dos 291 alimentos avaliados pelo Instituto de Defesa do Consumidor, 27 apresentaram quantidade do nutriente superior ou inferior à informada no rótulo

Sódio: Produtos como salsicha e mortadela de algumas marcas apresentaram quantidade do nutriente pelo menos 20% maior do que o informado na embalagem
Sódio: Produtos como salsicha e mortadela de algumas marcas apresentaram quantidade do nutriente pelo menos 20% maior do que o informado na embalagem (Thinkstock)
Pesquisa inédita feita pelo Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) mostrou que 9,2% dos produtos alimentícios enviados para análise apresentaram uma variação de sódio diferente do que é informado no rótulo. Todos os produtos integram o acordo voluntário firmado entre Ministério da Saúde e indústria alimentícia para redução dos teores do nutriente. Os resultados demonstram tanto variação para mais quanto para menos.
Entre março e abril, foram enviados para análise 291 produtos de 90 marcas. Do total, 27 apresentaram valores diferentes do informado na embalagem — dez tiveram variação do nutriente superior aos 20% permitidos pela legislação brasileira; e em 17, a concentração identificada no teste foi menor do que a estampada na tabela.
Em alguns produtos analisados, a diferença foi muito significativa. Sete deles apresentaram uma variação da quantidade de sódio superior a 40% daquela informada no rótulo. Entre eles, está a salsicha viena Frigor Hans (diferença de 66,3%); salsicha viena Ceratti (46,8%); requeijão cremoso light Batavo (45,8%); salsicha longuette Seara (45,2%); mistura para bolo aerado de chocolate Renata (42,7%); requeijão cremoso light Elegê (42,3%); e salsicha para hot dog Seara (41,2%).
"Diferenças como essas podem comprometer um plano alimentar. Nutricionistas baseiam-se nas tabelas para formar as dietas", diz o diretor da Sociedade de Cardiologia de São Paulo, Rui Povoa. O consumo excessivo do sal é considerado como fator de risco para hipertensão, doença que, por sua vez, pode levar a problemas cardíacos, distúrbios renais e circulatórios.
A Organização Mundial da Saúde recomenda ingestão de, no máximo, seis gramas diárias de sal, o equivalente a 2,4 gramas de sódio. "O brasileiro consome o dobro. E boa parte dessa ingestão é proveniente de produtos industrializados", diz Povoa.
Variação — A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina que embalagens de produtos alimentícios tragam a tabela nutricional. Ela permite, no entanto, uma variação de 20% para mais ou para menos nas informações da rotulagem. Essa flexibilidade é adotada para compensar eventuais diferenças nos métodos usados para fazer a análise do conteúdo nutricional, para reduzir o impacto provocado por questões climáticas, armazenamento e tempo de vida do produto.
A agência tem um programa para monitorar a quantidade de sódio de diversas categorias de alimentos. Quando diferenças são encontradas, as empresas são notificadas para corrigir as embalagens. De acordo com Antônia Aquino, gerente de produtos especiais da Anvisa, o órgão não recebeu formalmente os resultados do trabalho feito pelo Idec. Mesmo assim, a agência poderá solicitar uma fiscalização para verificar tais incorreções e tomar ações necessárias. 
Resposta — O presidente da Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação (ABIA), Edmundo Klotz, criticou a pesquisa feita pelo Idec. Ele classificou como "muita pretensão" tentar verificar a qualidade a partir da análise de uma amostra de 291 produtos. "O setor tem 32.000 empresas", diz.
A empresa Ceratti assegurou que segue rigorosos controles de qualidade. Já a BRF, empresa responsável pela produção das marcas Batavo e Elegê, informou desconhecer detalhes sobre produtos analisados na pesquisa do Idec, como lote, data de fabricação, algo que impossibilita a rastreabilidade e análise dos produtos.
A Selmi, fabricante da mistura para bolo Renata, afirmou que os valores correspondem ao produto exposto para a venda, seco. E o correto, afirma, seria avaliar os parâmetros do produto pronto para consumo: preparado e assado. A reportagem não conseguiu contato com a empresa Frigor Hans.

Os campeões de sódio no Brasil

1 de 8

Queijo parmesão

O queijo parmesão ralado apresentou uma média de 1.981 miligramas de sódio por 100 gramas de alimento. Já o queijo em pedaços teve uma média de 1.402 miligramas de sódio por 100 gramas de alimento. A pesquisa da Anvisa chegou a encontrar produtos com 3.052 miligramas de sódio em 100 gramas do queijo.
(Com Estadão Conteúdo)

terça-feira, 15 de julho de 2014

12/07/2014 - 10:29

Nutrição

Estudo sugere que alimentos orgânicos são mais nutritivos

Comunidade científica, porém, ainda não está convencida de que esses produtos são mais benéficos à saúde do que os convencionais

Alimentação: Estudo concluiu que vegetais orgânicos contêm mais antioxidantes
Alimentação: Estudo concluiu que vegetais orgânicos contêm mais antioxidantes (Thinkstock)
Um extenso estudo feito na Grã-Bretanha concluiu que alimentos orgânicos contêm mais antioxidantes, compostos associados a diversos benefícios à saúde, do que alimentos comuns, além de níveis menores de pesticidas.
Segundo os pesquisadores, substituir vegetais comuns por orgânicos surte o mesmo efeito que passar a comer entre uma e duas porções a mais de frutas e verduras todos os dias. Atualmente, os médicos recomendam que a ingestão de cinco porções desses alimentos diariamente.
CONHEÇA A PESQUISA

Título original: Higher antioxidant and lower cadmium concentrations and lower incidence of pesticide residues in organically grown crops: a systematic literature review and meta-analyses

Onde foi divulgada: Periódico British Journal of Nutrition

Quem fez: Carlo Leifert; Dominika Srednicka-Tober  Nikos Volakakis; e outros

Instituição: Universidade de Newcastle, na Grã-Bretanha

Resultado: Vegetais orgânicos contêm entre 19% e 69% mais antioxidantes do que os alimentos convencionais, porém, apresentam menos proteína.
Embora os vegetais orgânicos sejam vendidos como uma fonte mais saudável de alimentação, muitos especialistas questionam se esses alimentos de fato são mais nutritivos. Uma pesquisa da Universidade Stanford, nos Estados Unidos, divulgada em 2012, por exemplo, analisou mais de 200 estudos sobre o assunto e encontrou poucas evidências sobre os efeitos positivos dos alimentos orgânicos na saúde.
O novo estudo, feito na Universidade de Newcastle, revisou 343 pesquisas feitas em todo o mundo sobre alimentos orgânicos. Segundo as conclusões, há diferenças significativas entre os níveis de certos antioxidantes, como os polifenois, presentes nos alimentos comuns e nos orgânicos — a variação que pode ser de 19% a 69%.
Os vegetais produzem grande parte de seus antioxidantes quando lutam contra o ataque de pragas. Portanto, é possível que eles apresentem maiores níveis dessas substâncias porque não são resguardados pelos pesticidas. Em humanos, os antioxidantes protegem as células do organismo contra os danos causados por radicais livres. Por isso, desaceleram o envelhecimento e podem prevenir doenças degenerativas, como o câncer. 
Por outro lado, a pesquisa também indicou que alimentos orgânicos apresentam, no geral, menores níveis de proteína. O trabalho completo será publicado no periódico British Journal of Nutrition na próxima semana.
Contraponto — Em entrevista ao jornal britânico The Guardian, Tom Sanders, chefe do setor de diabetes e nutrição do King’s College London, classificou o estudo como "enganador". Segundo ele, os níveis de antioxidantes nos vegetais não são necessariamente relevantes em termos nutricionais. 
"Eu não estou convencido", disse Sanders. "Você não estará mais bem nutrido se passar a ingerir alimentos orgânicos. O mais importante não é se você come comidas convencionais ou orgânicas, mas simplesmente se você come frutas e verduras."
Já o coordenador do Programa de Alimentação e Saúde do Instituto de Pesquisa em Alimentos disse à rede britânica BBC que ainda não há evidências científicas fortes mostrando que os orgânicos tenham qualquer consequência, boa ou ruim, à saúde pública.

8 alimentos que parecem saudáveis, mas não são

8 de 8

Chocolate diet

Assim como todos os produtos diet, ele é recomendado para pessoas que têm diabetes. Isso significa que ele tem menos açúcar, mas o problema é que o chocolate diet pode ser mais calórico do que o chocolate normal, porque para manter o sabor e a consistência, a falta de açúcar é compensada com adição de gordura. "Quem não é diabético não deve consumir chocolate diet, mas dar preferência ao chocolate meio amargo, ou com 70% de cacau. Quanto mais cacau melhor", diz a nutróloga Maysa Guimarães.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

E por falar em cenouras...

... com a 'bela cabeleira' das cenouras orgânicas, preparei um pesto diferente. Bati no liquidificador um monte de suas mechas, com uma xícara de óleo de alecrim (by Cris), umas quatro ou cinco castanhas do Pará e dois dentes de alho. Modéstia à parte, ficou muito bom.

Zanahorias

Pasteles, ensaladas y guisos: utiliza la zanahoria en una variedad de recetas saludables, dicen Clarissa Hyman y Juan Pablo Montes.

Zanahorias

La anécdota más curiosa asociada a la zanahoria proviene de la Segunda Guerra Mundial, cuando se decía que el capitán John Cunningham y su escuadrón poseían una increíble visión nocturna gracias a que comían muchas zanahorias. Sin embargo, la realidad es que los aviones ingleses tenían un sistema de radar muy avanzado para la época.

Aunque a partir de esta historia muchos han comido zanahoria para conseguir vista de halcón, lo cierto es que la vitamina A ayuda a evitar el desgaste de la retina, pero el contenido de este nutriente en las zanahorias es mínimo. De ahí que aun comiéndola en exceso no se consigue una mejor vista, pero sí un extraño color naranja en la piel, que puede aparentar un excelente bronceado, pero nada más.

El color original de la zanahoria no es ese naranja tan característico, sino un tono de morado que ahora parece peculiar. La versión primitiva probablemente era violácea, pequeña, irregular y dura. Se cree que es originaria de Afganistán o Irán, debido al número de tipos silvestres que crecen en la zona. Además, se han encontrado vestigios que indican que se cultivaba por sus hojas y semillas aromáticas desde el siglo XVIII a.C. en Asia Menor. Hoy, algunos de sus parientes se siembran por esas mismas razones, como es el caso del perejil, el hinojo, el eneldo y el comino.

En el siglo I se menciona por primera vez el uso de esta raíz en el libro De Re Coquinaria, del escritor romano Apicius. Él recomendaba comerlas crudas con sal, aceite y vinagre, o cocinarlas en salsa de comino. No obstante, fue poca la fortuna de la Daucus carota, nombre científico de la zanahoria, pues los romanos prefirieron el nabo.Varios siglos después, en el XII, fueron los árabes quienes introdujeron la raíz a España, desde donde se distribuyó a toda Europa. De todas maneras, seguían siendo más populares las zanahorias moradas, blancas y amarillas.

La zanahoria como la conocemos ahora surgió en el siglo XVII, cuando los horticultores holandeses desarrollaron versiones mejoradas, las cuales usamos todavía hoy, como la Early Half Long, la Late Half Long, la Scarlet y la Long Orange, todas de color anaranjado.
Incluso, existe el mito de que la primera zanahoria de ese tono fue un cruce entre variedades rojas y amarillas realizado en los Países Bajos para honrar a la Casa Real holandesa de Orange. Sin embargo, esta tesis se derrumba al revisar el libro Dioscórides de Viena, escrito 11 siglos antes, en el que ya hay representaciones de zanahorias naranjas, así que lo más probable es que los holandeses seleccionaron las variedades de ese color, aunque sí las mejoraron en sabor, tamaño y propiedades alimenticias…
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Fonte: Food and Travel