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domingo, 29 de dezembro de 2013

Arroz integral com lentilhas para a ceia de Ano Novo














































arroz acompanha carne, aves e frutos do mar


O chef Vaval, do Nomangue, ensina a preparar uma receita especial de arroz para a ceia de Ano Novo. O prato é feito com lentilhas, paio, pimentões vermelho e amarelo e um toque adocicado de uvas-passas. "Esse arroz pode acompanhar tanto carne, aves e frutos do mar", afirma o chef. 


Ingredientes:

150g de arroz integral cozido
150g de lentilha cozida
50g de uvas-passas sem caroço
20ml de azeite
20g de alho batido
50g de paio cortado em cubinhos (frite algumas rodelas para decorar o prato)
30g de pimentão vermelho
30g de pimentão amarelo
1l de caldo de legumes
30ml de vinho branco
Salsa picada

Modo de preparo:

Primeiro, prepare a lentilha cozinhando na água e sal, seguindo o mesmo processo para o arroz integral. Reserve. Em uma panela, refogue o alho, a cebola e os pimentões, misturando em seguida o vinho branco. Acrescente o paio, a lentilha e as uvas-passas. Mexa e acrescente o caldo de legumes. Por fim, coloque o arroz integral. Finalize com salsa picada e paio frito.
Fonte: GNT

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

sábado, 7 de dezembro de 2013

Pesto de cenoura orgânica



Ingredientes

- 1 colher de sopa cheia de folhas de cenoura
- 1 colher de sobremesa de alho descascado e picado
- 50g de amêndoas ou nozes
- 1 xícara de chá de azeite extra virgem
- 1 colher de café de sal
- 1 colher de chá rasa de pimenta do reino

Modo de Preparo

- Picar as folhas já higienizadas. Bater as folhas no liquidificador com alho, amêndoas ou nozes e azeite.
- Temperar com sal e pimenta do reino. Bater por 1 minuto.
- Colocar em um pote hermético, coberto com um dedo de azeite extra virgem e levar à geladeira.
- Conservar por no máximo uma semana.

Rendimento: 3 porções

Fonte: Globo Repórter de hoje: Interessante!

domingo, 24 de novembro de 2013

Limpando a geladeira

Antes de viajar sempre limpo a geladeira para não deixar legumes e verduras estragando. Preparo alguma coisa para comer e, ao mesmo tempo, reservo alguns potinhos para congelar. Lembre-se de que eu estava 'limpando a geladeira', então algumas medidas ficam difíceis de precisar, mas seguem as composições dos ingredientes.
Hoje foram duas sopas, super rápidas. Cortei alguns dentes de alho, uma cebola, uma pimenta vermelha e as folhas longas do coentro. Este último - e outras ervas -, sempre planto na janela da cozinha. Uso as folhas mais finas do coentro - quando as folhas usuais já não estão brotando - nos refogados, como os talos. Preparei duas panelas e fui fazendo simultaneamente. Aqueci um pouco de óleo de canola, acrescentei o alho, depois a cebola, a pimenta e o talo do coentro picados, juntos. Acrescentei duas canecas de água em cada panela. Para a primeira sopa, foi preciso acrescentar um pouco mais.

Sopa de cogumelos paris com batatas

- 1 pedaço de alho poró
- 1 cebola roxa pequena
- 1 bandeja de cogumelos paris fatiados
- 3 batatas pequenas com casca, em cubos médios
- aipo com sal em pó a gosto
- sal a gosto
- estragão seco a gosto

Sopa de legumes
- 1 cenoura pequena
- Algumas 'flores' de brócolis
- 1 abobrinha
- 1 folha de louro
- sal a gosto

Só coloquei a cenoura em uma panela e os cogumelos na outra, em primeiro lugar. Depois, fui só cortando e acrescentando os demais ingredientes, na sequência listada acima. Ficaram prontas juntas. É isso!
Agora, com licença, vou arrumar a mala.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Dica japonesa

Ontem fui almoçar na Liberdade e, como sempre, aproveitei para entrar nos mercados e comprar cogumelos, guiosa, missô, etc. Na fila, que estava enorme, acabamos conversando a três. Duas mulheres à minha frente: uma loura, outra japonesa-brasileira, provavelmente sansei, e eu. A primeira contava sobre uma receita que inventara com pasta de missô... para acompanhar uma cerveja gelada. Não ouvi a receita, mas pensei com meus botões: "Adaptação brasileira do missô japonês." Para minha surpresa, a japonesa - ouvinte aparentemente distraída - se saiu bem com outra receita do gênero. Segundo ela, nada melhor para temperar uma costelinha de porco do que a mistura: 

Missô, alho e vinagre. 

Depois é só deixar uns dois ou três dias na geladeira para ficar bem curtido. Como eu já fazia parte da conversa, no meu purismo nipônico perguntei se era vinagre de arroz. Ela respondeu sorrindo: "O que você tiver". A loura emendou buscando o final da receita: "Então, depois bota no forno..." No que nossa colega respondeu: "Não, é só dá uma douradinha na panela mesmo e pronto." Rimos as três pela praticidade, rapidez e excelente tira-gosto para a cervejinha num dia especialmente quente, como o que fazia ontem. E, claro, a fila andou mais rápido.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Conheça a alimentação e os costumes dos povos mediterrâneos

Mesa saudável, farta e diversa, boa companhia e tempo para poder desfrutar. Assim se vive mais no Mediterrâneo

Publicado em 26/06/2007
Reportagem: Tatiana Achcar - Edição: MdeMulher

Edição 0014

Conheça a dieta dos povos mediterrâneos para ter uma vida mais saudável


Foto: Reprodução revista VIDA SIMPLES

Os povos que habitam as bordas do mar Mediterrâneo vivem bem - e grande parte do mérito se deve a sua dieta naturalmente saudável, cheia de pequenos hábitos alimentares que fazem toda a diferença. Há milênios os mediterrâneos preferem o azeite - extraído das azeitonas que sempre foram fartas nas terras áridas da região  à manteiga, que nunca foi abundante por ali. Como não há pasto, não há fartura de carne ou leite. Mas sobram peixes e frutos do mar. E, em um clima quente e ensolarado como aquele, há uma profusão de frutas e vegetais, que são consumidos frescos ou secos. Assim, conduzidos pela escassez, os povos da região desenvolveram sem notar uma dieta saudável, com pouco colesterol, o que resulta em baixíssimos índices de doenças cardíacas, diabetes, hipertensão e obesidade.

Estilo de vida

A fórmula da vida longa às margens do Mediterrâneo extrapola as linhas do cardápio. Nessa região de praias ensolaradas e antigas oliveiras retorcidas pelo vento, vive-se por prazer, e ele está nas coisas simples, como o ato de cozinhar e de alimentar-se, aos quais se dedica outra coisa: tempo. Faz parte da tradição mediterrânea doar-se à mesa e não encaixar as refeições entre uma atividade e outra.

Com tempo, é possível apreciar melhor a comida e, assim, ativar o centro de saciedade no cérebro, explica a nutricionista Vanderli Marchiori. Alimentar-se com calma e prazer é acertar na quantidade de comida de que o corpo precisa, o que significa ingerir calorias sem excesso.

Outra característica mediterrânea igualmente prazerosa e saudável é a sequência de pratos de uma refeição, servida em pequenas porções. Entre a entrada e a sobremesa, podem chegar à mesa mais de 20 iguarias. Nesse delicioso costume reside a variedade e a parcimônia, ou seja, come-se de tudo um pouco. Primeiro benefício: uma dieta variada é sinônimo de saúde. Segundo: alimentos bastante calóricos e saudáveis, como o azeite de oliva e as nozes, não viram vilões.

O cio da terra

No Mediterrâneo, as pessoas se alimentam de acordo com as estações do ano - pois não encontram todas as hortaliças disponíveis durante todos os meses no mercado. "No final do verão, há pilhas de berinjelas, abobrinhas, pimentões e tomates, e então se fica sabendo que é época de ratatouille, um prato de cozido de legumes", diz a escritora Paula Wolfert, que dedicou 35 anos em pesquisas de campo. Ela verificou que o apreço pelo produto da estação tem efeito benéfico na culinária mediterrânea, obrigando cozinheiros a inventar diversas maneiras de preparar alimentos que se tornariam enjoativos se servidos sempre do mesmo modo.

Com pratos criativos e muito saudáveis à mesa, a dieta mediterrânea só estará completa se houver companhia. "Comer e partilhar são atos inseparáveis", escreveu Paula. Para seus habitantes, cultuar o corpo tem outro significado: é abastecer-se da energia de alimentos e de momentos prazerosos para assim manter as atividades corriqueiras e a saúde em dia.

Fonte: Vida Simples

domingo, 22 de setembro de 2013

Muitas flores com a Primavera!!!



Bem mais que ovos fritos

O domingão está acabando, mas gostaria de registrar uma dica para quem gosta de acordar tarde e tomar aquele café da manhã mais caprichado. Sempre faço isto e, inspirada num programa do Jamie Oliver, preparo ovos fritos com calabresa, shitake e tomate. Não sei que nome ele dá e nem consegui batizar o negócio, mas é muito bom! E, é claro, há sempre as adaptações que fazemos, de acordo com os ingredientes e a fome. Hoje usei dois ovos. Já fiz sem calabresa, que é legal também, porque fica mais light e quase vegetariano. Já substitui o shitake pelo cogumelo paris. Em geral, utilizo tomilho fresco ou tomilho limão seco, mas hoje substitui pelas ervas frescas que tinha 'no quintal'. Assim, continuo experimentando.

Então, trata-se de uma espécie de ovos fritos incrementados. Eu utilizei hoje:

2 colheres de sopa de manteiga sem sal
1 filete de óleo
1 linguiça calabresa cortada ao comprido (opcional. Mesmo que corte em pedaços, evito as rodelas, porque tendem a ficar mais secas)
2 shitakes frescos em fatias não muito finas
3 tomates cereja vermelhos e 3 amarelos cortados ao meio
2 ovos
sal e pimenta do reino a gosto
ervas frescas a gosto

Aí foi só esquentar a manteiga com o óleo, fritar a linguiça de um lado, virá-las e colocar as fatias de shitake entre elas. Depois, também, virá-los, e colocar os tomates com as partes cortadas viradas para a frigideira, para fritá-los um pouco. Quando os tomates estavam com a aparência de já cozido, acrescentei dois ovos inteiros, em cima, no meio da frigideira. Como as claras escorrem, logo apareceram algumas partes brancas entremeando a linguiça/shitakes/tomate. Baixei um pouco o fogo, juntei sal e pimenta do reino moída na hora e polvilhei com ervas frescas picadas (sempre exagero... A-do-ro!). Desta vez, usei cebolinha, salsa e manjericão, estas últimas da minha hortinha na janela - que está vingando, oba!!! Tampei a frigideira rapidamente, somente para que as gemas ficassem com a textura firme, mas quando cortadas estavam molinhas por dentro, na medida.

Hoje acordei tranquila e inspirada e ficou tudo lindo e perfeito no sabor. A foto no iPad ficou mais ou menos, mas dá prá ver. Fome, de novo? Só no final do dia. 

Bom apetite!
   


quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Consumo em excesso de certos alimentos aumenta o risco de câncer

Cármen Guaresemin
Do UOL, em São Paulo
  • Pessoas que comem carne vermelha regularmente devem consumir menos de 500g por semana
    Pessoas que comem carne vermelha regularmente 
    devem consumir menos de 500g por semana
A ligação entre alimentação e o surgimento ou agravamento de doenças está cada dia mais evidente. E o oposto também: cada vez mais estudos provam que alguns alimentos podem melhorar a saúde.

No caso do câncer, não só o consumo em excesso e por longos períodos de alguns alimentos, como até mesmo o modo de prepará-los, pode colaborar para que a doença surja. Neste grupo entrariam gorduras e frituras, por exemplo.

Os apreciadores da carne bem passada e escura do churrasco correm riscos, pois este tipo de carne tem a presença de nitrosaminas, compostos químicos cancerígenos. Comer alimentos com excesso de sódio também pode provocar o aparecimento de câncer de estômago.

"Já sabemos que a alimentação tem forte relação com câncer de intestino, estômago, próstata e da mama", conta o cirurgião oncologista Samuel Aguiar Junior, diretor do Núcleo de Câncer Colorretal do A. C. Camargo, . Porém, ele admite que ao tentar modificar o fator dieta dos pacientes, não viu grandes impactos.
"A alimentação não age sozinha. Quando falamos em prevenção de doenças, é preciso pensar no comportamento geral, sendo que o sedentarismo é um fator importante. A doença surge quando não há um equilíbrio no metabolismo, o que causa obesidade, sobrepeso e diabetes, por exemplo", diz o oncologista.
O oncologista clínico Hezio Jadir Fernandes Jr., diretor do Instituto Paulista de Cancerologia (IPC), conta que entre 50% e 60% dos casos de câncer surgem por alteração ambiental: "Dentro dessas alterações estão os hábitos alimentares. Eles podem ser nefastos e há aqueles que podem ser chamados de protetores".
Ele inclui na classe de nefastos os alimentos gordurosos, aqueles com excesso de proteína, pobres em fibras vegetais e vitaminas. Os protetores seriam os ricos em vitaminas, fibras e antioxidantes. Mas o médico avisa: "Semear o pânico é pior que a doença em si. A pessoa não pode pensar 'vou comer isso e terei câncer'. Graças aos avanços tecnológicos, estamos conseguindo detectar subpopulações com risco de desenvolver a doença".

Carne vermelha

A nutricionista Renata Souza Alvim, do Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo), conta que não é correto dizer que determinados alimentos fazem mal, pois todos são importantes para o funcionamento adequado do organismo e devem ser consumidos moderadamente.
Ela enfatiza que as carnes podem ser fontes valiosas de nutrientes, em particular proteínas, ferro, zinco e vitamina B12. Porém, também alerta que o consumo em excesso das vermelhas ou processadas é causa comprovada ou provável de alguns tipos de câncer: "Padrões alimentares com elevados níveis de gordura animal são fontes ricas de energia, aumentando o risco de ganho de peso e, em consequência, doenças. Pessoas que comem carne vermelha regularmente devem consumir menos de 500g por semana, incluindo pouca ou nenhuma quantidade da versão processada".

A nutricionista Thais Manfrinato, do Hospital A. C. Camargo, concorda: "O excesso de peso e a obesidade também são considerados fatores de risco para cânceres de mama, intestino, próstata e endométrio. Por isso, alimentos gordurosos, como frituras, leite e derivados na forma integral e molhos prontos devem ser evitados, pois facilitam o aumento do peso. Assim como doces, que levam à obesidade mais facilmente".

Porém, Manfrinato afirma que ao falarmos de alimentação e câncer, devemos tomar muito cuidado com as informações que são passadas, pois nem sempre o que se propaga por aí é algo que já foi comprovado cientificamente.

Agentes cancerígenos

Manfrinato conta que já está bem comprovado que o consumo excessivo de carne vermelha cozida por semana aumenta em 35% o risco de câncer de intestino grosso e o consumo excessivo de embutidos (presunto, linguiça, salsicha) aumenta o risco em cerca de 50% de desenvolver este mesmo tipo de câncer.

 "Os embutidos ainda aumentam risco de câncer de esôfago e estômago, por conterem nitrito como conservante. Também é bem elucidado que o consumo de fibras auxilia na prevenção de vários tipos de câncer e é bem relacionado com a prevenção do câncer de intestino e mama", afirma ela. Nitritos e nitratos, muitos utilizados como conservantes, são conhecidos como agentes cancerígenos.

Samuel Aguiar Júnior diz que as nitrosaminas são usadas como conservantes, especialmente da carne processada, e que mesmo sendo perigosas, não há como tirá-las da indústria alimentícia: "O certo é evitar o consumo em excesso".

As nutricionistas concordam que se deve manter não somente hábitos alimentares saudáveis, mas também um estilo de vida saudável, incluindo a prática de atividade física, a baixa ingestão de bebidas alcoólicas e a exclusão do fumo. "Quando falamos em prevenção do câncer, temos que lembrar que é uma somatória de diminuição da exposição aos fatores de risco, como os citados acima", diz Manfrinato.


Frutas & Verduras

Ela também afirma que uma alimentação rica em frutas, verduras, legumes, grãos integrais e pobre em açúcares, doces,  gorduras e carne vermelha previne vários tipos de câncer. Sobre os vegetais, Aguiar Júnior acrescenta: "Pode usar e abusar, apesar dos agrotóxicos".
Alvim dá algumas dicas práticas: "Lave as mãos e utensílios com água e sabão antes de iniciar o preparo dos alimentos, lave bem todas as frutas e verduras que for ingerir cruas, deixe-as de molho em solução clorada por 20 minutos (um litro de água com uma colher de sopa de água sanitária) ou utilize produtos industrializados para desinfecção (hipoclorito) sempre seguindo as instruções do rótulo. Por fim, aumente a ingestão de água, tomando pelo menos dois litros por dia, sempre filtrada".

Suplementos

Samuel Aguiar Júnior frisa que consumir fibras para contrabalançar o excesso de ingestão de carne vermelha não funciona. O mesmo vale para suplementos, e faz um alerta: "As pessoas não devem se apegar aos suplementos, pois estes não irão compensar uma má alimentação. Isso não acontece e sabemos bem".

Ele cita um estudo com pacientes da cidade de São Paulo com câncer de intestino feito pelo Hospital A. C. Camargo, onde atua, sobre o consumo de folato.  "Uma aluna minha de pós-graduação fez este trabalho. Estávamos procurando deficiências de ácido fólico e não encontramos. Pelo contrário. Muitos pacientes usavam ácido fólico sem indicação médica".

O oncologista diz que isso não pode ser considerado a causa da doença, mas que não é algo positivo para a saúde. "Podemos dizer que não há deficiência de ácido fólico na população da cidade de São Paulo. Porém, o correto é consumi-lo apenas com indicação médica".
Vinho e genética
Hezio Jadir Fernandes Jr. conta que estudos já demostraram que o vinho, por ser rico em flavonoides, protege contra algumas doenças coronárias. E agora, parece que seus efeitos benéficos também poderiam prevenir o câncer. "Isso graças a ação dos antioxidantes no organismo", explica o médico.
Já Samuel Aguiar Júnior lembra que o vinho tem dois lados. O bom, as uvas e o ácido tânico, e o ruim, que seria o álcool. "Seu maior consumo é citado nos países ao redor do Mediterrâneo e sempre associado à famosa dieta mediterrânea, que inclui uma ótima alimentação, sem esquecer das atividades físicas".  Assim, ele recomenda que a bebida seja apreciada com moderação.
Muito importante, na opinião de Fernandes Jr., é que pessoas com histórico familiar da doença, além dos cuidados alimentares, fiquem atentas aos possíveis sinais e façam os exames preventivos, sempre com acompanhamento médico.
Leia mais em: Bol Notícias

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Nutricionistas da Itália querem resgatar dieta mediterrânea

País ostenta fama de excelente cozinha, tanto em termos de sabor quanto de saúde. Mas estilo de vida moderno força italianos a abrir mão de suas tradições alimentares. E já são campeões europeus de obesidade infantil. Há anos a dieta mediterrânea é considerada um modelo de nutrição saudável. Ela é rica em azeite de oliva, leguminosas e verduras, frutas e nozes, fibras e carboidratos não refinados, além de uma quantidade moderada de peixe e vinho, poucos laticínios e um mínimo de carne vermelha ou de aves.

Além de reduzir o risco de moléstias cardíacas e obesidade, constatou-se que essa dieta reduz a glicose sanguínea e promove perda de peso entre diabéticos tipo 2. Um estudo recente realizado na Universidade de Navarra, na Espanha, demonstrou, ainda, que a alimentação mediterrânea aumenta a capacidade mental dos idosos e é melhor do que uma dieta de baixa gordura para os pacientes com risco de demência vascular.

Naturalmente, um dos países que mais se associa à dieta mediterrânea é a Itália, tão admirada e respeitada por sua reputação culinária. No entanto, a situação dos italianos modernos parece não ser nada melhor do que a de outras nações industriais, quando se trata de comer de forma saudável.

Alimentação mudou com a vida

A Itália era tradicionalmente o país da pausa de almoço de três horas. As mães cozinhavam, a cada dia, suntuosos banquetes - deliciosos, nutritivos e frescos -, que eram seguidos por longas sestas.


Isso é coisa do passado, afirma Giulio Marchesini, professor de Ciências da Alimentação da Universidade de Bolonha e diretor da Clínica de Doenças Metabólicas e Dietéticas do Hospital Sant'Orsola. "A alimentação mudou porque a vida mudou", diz, referindo-se às pressões da sociedade moderna.

Segundo ele, hoje em dia os italianos estão sempre com pressa e não têm mais tempo de ir para casa na hora do almoço. "Às vezes comemos de pé, também jogando ou estudando ou fazendo alguma coisa no computador." Além disso, os italianos consomem atualmente muito mais comida embalada e processada do que antes.

A Itália contemporânea sofre de uma epidemia de obesidade e de um avanço radical do diabetes tipo 2, diz o especialista em nutrição. "Estamos no topo da lista da obesidade infantil na Europa, e isso é um problema, pois uma criança obesa tem quase 100% de probabilidade de se tornar um adulto obeso."

É certo que a maioria dos italianos segue consumindo muito azeite, massas e vegetais, mas muitos não têm ideia do que compõe, exatamente, uma dieta mediterrânea saudável. Alimentos de preparo fácil, como presunto, salame e queijo, são agora ingeridos diariamente; sobretudo no norte do país, a dieta é abundante em carne de porco, vaca e gorduras animais.

Benefícios para a saúde


Na última década, uma série de estudos tem repetidamente enfatizado as vantagens da dieta mediterrânea na contenção de moléstias que vão desde o mal de Alzheimer e Parkinson, a doença cardíaca coronária e o infarto até o câncer.

Em 2013, a fundação inglesa Western Sussex Hospitals comparou os resultados de 20 estudos, a fim de investigar o impacto de sete dietas populares sobre os adultos portadores de diabetes tipo 2.

Tanto a variante mediterrânea como as de baixo carboidrato, de alta proteína e de baixo índice glicêmico reduziram o açúcar no sangue dos participantes. Porém a surpresa foi que a dieta mediterrânea acusou sucesso muito maior na redução do peso do que as de baixo carboidrato e de baixa gordura.

Marchesini aponta uma outra razão importante por que todos deveriam seguir a dieta mediterrânea: os recursos econômicos e ecológicos globais. "As dietas não mediterrâneas, ou seja, ricas em carne, não são mais sustentáveis em termos do impacto ambiental sobre o planeta."

Ele e sua equipe se empenham para promover o retorno ao modelo mediterrâneo. Pois, como ele enfatiza, a questão não é apenas o que se coloca na boca. Em sua clínica de doenças metabólicas e dietéticas em Bolonha, os pacientes não são mais enviados para casa com dietas para redução de peso.

"Oferecemos cursos educacionais e uma equipe de nutricionistas e clínicos. Temos especialistas em exercícios físicos, um psicólogo -- tudo o que pode ajudar as pessoas a mudar seu estilo de vida", descreve o professor.

E Marchesini também põe em prática aquilo que prega: come muitas leguminosas, frutas, legumes e verduras, e todos os dias vai para o trabalho de bicicleta -- faça chuva, faça sol.

Fonte: Deutsche Welle
Autoria: Dany Mitzman (av)
Edição: Alexandre Schossler

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

5 de agosto - Dia Nacional da Saúde

Manter uma boa alimentação é fundamental para ter uma vida saudável e prevenir uma série de doenças. Confira as receitas da Oficina de Culinária do A.C.Camargo e aprenda dicas para enriquecer sua alimentação http://migre.me/fD2rZ


quinta-feira, 20 de junho de 2013

Dica: Melhore seu humor com alimentos naturais



Alguns alimentos liberam no nosso organismo substâncias que nos dão a sensação de prazer, além de reduzir a ansiedade e melhorar a digestão. Eles são fontes naturais de bom humor. Confira alguns:

Pimenta: alivia a dor e ainda libera endorfina, que diminui o estresse e o desejo de comer além da conta.


Alecrim: a erva é capaz de revigorar a memória e melhorar o humor.

Castanhas, nozes e amêndoas: são ricas em selênio, que é um antioxidante importante, capaz de combater o envelhecimento celular.

Açafrão: melhora o humor e a digestão.

Banana e uva passa: essas frutas possuem Vitamina B6, que ajuda na produção da serotonina, o famoso hormônio da felicidade.

Fonte: EcoD - Ecodesenvolvimento

domingo, 16 de junho de 2013

Tartar de shitake, abacate e pimenta



Esta é mais uma daquelas receitas fruto de mera inspiração advinda de uma foto. Pode ser que olhando para ela, você se inspire de outra maneira, ou talvez use a imaginação para substituir alguns dos ingredientes. Seja como for, segue a minha versão.

Bom, pela foto, o tartar aparece em duas partes, uma de shitake e a outra de abacate, coberta por um molho de pimenta vermelha que lembra um purê - neste ponto usei a criatividade, como você irá perceber. Nas duas partes, aparecem folhas comuns. Usei folhas de aipo, para não ficar só na salsinha.

Para a camada de shitake, misturei os seguintes ingredientes:

* 4 shitakes frescos cortados em tiras, passados na manteiga (sem sal)
* 1 colher de sopa de shoyo
* 1 colher de chá de suco de limão
* 1 colher de sopa de azeite (eu usei o azeite de uma conserva de pimenta vermelha que estava pronta - além das pimentas, estava somente com um dente de alho e uma folha de louro. Só com azeite, certamente ficará menos picante)
* Algumas folhas de aipo rasgadas

Para a camada de abacate:

* 1/2 abacate levemente amassado com um garfo (deixe duas ou três fatias para enfeitar)
* 1 talo de aipo com as folhas picado
* 1 colher de sopa de suco de limão
* 1 colher de sopa de azeite
* 1/4 de cebola bem picada
* 1 colher de sopa de castanhas de caju picadas
* Coentro e cebolinha picados a gosto
* Sal e pimenta do reino a gosto

Pimentas vermelhas frescas caramelizadas

Não ficarão igual à foto, mas muito saborosas. Como porção individual, utilizei somente duas pimentas vermelhas, sem sementes, cortadas em tiras e caramelizadas com um pouco de água e mel.

Por fim, enfeitei com as fatias de abacate, as pimentas caramelizadas e polvilhei castanhas de caju picadas.

Fica a minha versão, mas eu mesma já penso em fazer de outra maneira. Por exemplo: substituindo o aipo por outra folha, as castanhas de caju por outra castanha, sementes, ou gergelim. Enfim, experimentando a gente vai encontrando as melhores combinações.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

Dieta mediterrânea é a mais indicada para proteger cérebro do envelhecimento

Quem segue essa dieta têm menos chances de apresentar problemas como demência

Normalmente, o indicado com o passar da idade é reduzir as gorduras do cardápio do dia a dia, para blindar um pouco mais a saúde do coração. Porém, adotar a dieta mediterrânea, além de auxiliar a redução do colesterol ruim, de quebra pode reduzir os riscos de demência vascular, de acordo com um estudo espanhol publicado na edição de maio do Journal of Neurology Neurosurgery and Psychiatry.


No estudo foram avaliados 522 homens e mulheres entre 55 e 80 anos que não tivessem doenças cardiovasculares, mas tivessem mais chance de adquiri-las por alguma doença ou condição, como diabetes tipo 2, hipertensão, sobrepeso, tabagismo e histórico familiar. O foco do estudo, originalmente, era justamente verificar os efeitos das dietas para a saúde do coração e sistema circulatório. Para tanto, eles foram divididos em grupos com a dieta mediterrânea enriquecida com oleaginosas ou com azeite de oliva e um terceiro time que seguiu a dieta com baixa quantidade de gorduras, para controle.


Os dois grupos foram observados por seis anos e meio, fazendo nesse período consultas regulares com seus médicos a cada três meses. Nesse período também foi feito um teste cognitivo, que avaliava orientação, memória, linguagem, habilidade visuais, atenção e pensamento abstrato. A pontuação média nesse teste dos candidatos que seguiam a dieta mediterrânea foi maior do que o grupo de controle.


No final, cerca de 60 participantes tiveram quadros de deficiência cognitiva e 35 tiveram efetivamente demência. No segundo caso, apenas seis deles seguiam a dieta mediterrânea enriquecida com oleaginosas, enquanto 12 consumiam mais azeite e 17 estavam na dieta de baixas gorduras. Afinal, apesar da dieta ter grandes quantidades de gorduras, a maioria é de boa qualidade, como o ácido graxo ômega 3.


Mais evidências

Outro estudo recente, publicado em 30 de abril de 2013 no jornal Neurology mostrou que essa alimentação ajuda na manutenção das habilidades cognitivas e da memória. Usando um banco de dados com 30.239 pessoas com mais de 45 anos, acompanhadas de 2003 a 2009, os pesquisadores verificaram uma diminuição em 19% dos riscos de problemas nesses dois aspectos em quem seguia à risca a dieta mediterrânea.

Inclua esses alimentos na dieta

Faça como os gregos, italianos, portugueses e espanhóis e acrescente os alimentos comuns do mediterrâneo em sua dieta. Não sabe por onde começar? Confira nossas dicas abaixo e veja quais itens você pode incrementar no seu dia a dia. 

pote de azeite - Foto: Getty Images     Tempere com azeite


Pesquisadores atribuem todos os benefícios do azeite à versão extravirgem, que é o mais nobre, obtida na primeira prensagem das azeitonas. Ele é o campeão em gorduras monoinsaturadas que protegem o coração. Mas, nem por isso, óleos de canola, de milho, girassol ou soja são considerados vilões. Eles também garantem a sua porcentagem de defesa contra os níveis de mau colesterol. O ideal é ingerir de uma a duas colheres de sopa de azeite por dia, pois apesar de saudável, ele é muito calórico - cada colher tem aproximadamente 90 calorias. 


peixe com legumes - Foto: Getty Images    Opte pelo peixe


Os peixes são ricos em ômega 3, que também é uma gordura boa - mais precisamente, um ácido graxo presente na sardinha, atum, cavalinha, salmão, bacalhau, albacora e cação - que no corpo humano minimiza a ação nociva de compostos inflamatórios. A ingestão de doses elevadas deste ácido graxo é amplamente indicada para reduzir depressão, melhorar a parte cardiovascular e prevenir doenças do coração, intestino e articulações. Seguindo as premissas da dieta mediterrânea, o ideal é comer peixes de duas a três vezes por semana, enquanto as carnes vermelhas ficariam reservadas a duas refeições por mês. Como os peixes são muito caros no Brasil, vale investir nas carnes menos gordurosas e sempre acompanhar a refeição com legumes e verduras. 


pessoa cortando cogumelos - Foto: Getty Images  Inclua cogumelos no cardápio

Para entender melhor o poder dos cogumelos, a nutróloga Tamara Mazaracki, membro da Associação Brasileira de Nutrologia, faz uma revelação: 100 gramas de cogumelo pronto (já sem a água) tem a mesma quantidade de proteína que um pedaço de 100 gramas de carne vermelha. "Qualquer tipo de cogumelo pode ser consumido de duas a três vezes por semana, pois, além das proteínas, também contém nutrientes que estimulam o desenvolvimento do sistema imunológico", explica Tamara. Mas evite consumi-los regados no molho shoyo, que é rico em sódio, um mineral que pode provocar retenção de líquido e ainda favorecer a hipertensão. Outra dica é investir nos cogumelos do tipo shiitake, que são uma variedade cheia de betaglicanas (carboidrato presente na parede celular dos cogumelos) que contribuem para afastar duas ameaças que rondam o coração: taxas de colesterol ruim e níveis de açúcar no sangue. 

oleaginosas - Foto: Getty Images  Coma oleaginosas no lanche


Uma porção diária de nozes, amêndoas ou castanhas garante a proteção do coração e combate ao envelhecimento, graças ao alto teor de antioxidantes presente nesses alimentos. "As gorduras monoinsaturadas que asoleaginosas fornecem reduzem os níveis do mau colesterol, que faz entupir as artérias e causa infarto", explica a nutricionista Maria Beatriz, do Hospital do Coração.  

laticínios - Foto: Getty Images  Laticínios com baixo teor de gordura


"O consumo de laticínios também é fundamental para uma dieta equilibrada", afirma o nutrólogo Roberto Navarro, da Associação Brasileira de Nutrologia. No entanto, o ideal é substituir o leite integral e o iogurte pela versão desnatada. Os nutrientes de um e de outro são praticamente os mesmos, mas as taxas de gordura são bem menores. Já a manteiga, que sempre ficou à frente da margarina por não conter gordura trans, agora deve ser deixada em segundo lugar. A margarina teve sua composição modificada, e quase não apresenta esse nutriente em sua composição.  

aveia - Foto: Getty Images  Prefira cereais integrais


Dentre os cereais, um dos principais amigos do peito é a aveia, afirma a nutricionista Maria Beatriz. O alimento é fonte de uma fibra insolúvel nomeada betaglucana, que melhora a circulação e inibe a absorção de gordura pelo organismo. A aveia reduz as concentrações de colesterol, triglicerídeos e lipídios totais, favorecendo a saúde cardiovascular. Além dela, existem cereais ricos em gorduras benéficas, como a linhaça, a quinua e o centeio.  

frutas e verduras - Foto: Getty Images  Frutas e hortaliças


"Recomenda-se consumir de três a cinco porções de frutas verdurasdiariamente, sempre primando pela variedade", diz a nutricionista Maria Beatriz. Alguns exemplos de frutas benéficas para o coração são açaí, jabuticaba, melancia e cupuaçu. Legumes e verduras também devem estar presentes nas principais refeições do dia, cujos benefícios se dão não só pelos seus nutrientes ? principalmente as vitaminas -, mas também porque quanto mais hortaliças você colocar no prato, menos espaço terá para opções gordurosas e calóricas. 



Fonte: Minha vida - UOL 

domingo, 12 de maio de 2013

Moqueca de camarões, maxixe e abóbora



Este fim de semana estive com a família e ontem fui para a cozinha. O menu foi uma moqueca de camarões com arroz branco e pirão. A novidade é que inclui maxixe e abóbora, que em Natal é comum como ensopado, mas não encontrei receita de moqueca, nem no Google. Segue em primeira mão.


1 kg de camarões
1 bandeja de maxixes
1/2 abóbora leite pequena
Suco de 1/2 limão grande
Sal e pimenta do reino a gosto
2 folhas de louro
4 colheres de sopa de azeite
1 cebola grande
1 dente de alho
1 pimentão
4 tomates
Páprica a gosto
2 copos de água quente
1 garrafinha de azeite de dendê
1 garrafinha de leite de coco
Coentro picado

Modo de fazer

Tempere os camarões com o suco de limão, sal, pimenta do reino e as folhas de louro. Reserve.
Em fogo alto, aqueça o azeite e doure levemente a cebola e o alho. Acrescente os camarões e refogue até levantar fervura, então junte o pimentão cortado em tiras, os tomates, o maxixe, a abóbora e páprica a gosto. Verifique se está bom de sal. Reduza o fogo, junte a água quente, tampe a panela e cozinhe por 15 minutos ou até os legumes ficarem macios, mexendo de vez em quando. Acrescente o azeite de dendê e mexa bem, depois o leite de coco. Desligue o fogo e acrescente o coentro picado.

Bon Appétit e Feliz dia às mães!!!

quarta-feira, 8 de maio de 2013

Cascas, talos e sementes




Talo do agrião: Contém a maior parte dos nutrientes do vegetal. "O talo do agrião é rico em vitamina C, importante para aumentar a imunidade do organismo e, portanto, prevenir infecções", afirma nutricionista Bruna di Chiara Passos. Além disso, também é fonte de ferro, cálcio, vitamina A, B1 e B2. Uma boa dica é refogá-lo com tempero e ovos batidos e servir como refogado. Kariem Xavier/Folhapress.

Semente de abóbora: Pode ser um aperitivo gostoso e saudável. Basta que seja tostada e levemente salgada. Ou então, pode ser tostada, triturada e virar uma farofa nutritiva que pode ser misturada na massa de bolos e tortas. "A semente de abóbora é rica em fibras, além de possuir fósforo, que ajuda na retenção do cálcio nos ossos e dentes, e magnésio, que possui ação anti-inflamatória", explica Júlio Sérgio Marchini, professor de Nutrologia da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto (FMRP/ USP).

Casca de banana: Além de ser rica em fibras e em vitamina A, C e do complexo B, tem mil e uma utilidades. "Pode ser utilizada na confecção de bolo e bolinhos, por exemplo", diz Célia Cohen, nutricionista e pesquisadora da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP). Também pode ser acrescentada em farofas ou mesmo ser parte dos ingredientes de um brigadeiro bem brasileiro.

Talo da salsinha: Contém vitamina C, cálcio, fósforo, ferro e potássio. E também é muito saboroso, podendo ser utilizado como tempero. "Além da salsinha, talos e folhas de vegetais como couve, espinafre e brócolis são nutritivos e podem ser usados em farofas", aponta Rosane Pilot Pessa Ribeiro, professora do Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública da Escola de Enfermagem da USP de Ribeirão Preto.

Casca do chuchu: Pode ser áspera e fibrosa, mas também é aproveitável. A dica é moê-la no liquidificador e utilizá-la em sopas ou então cozida com o feijão. Ela é rica em fibras, que ajudam no bom funcionamento do intestino e no controle dos níveis de açúcar e gordura no sangue.

Folhas de cenoura: "Elas são ricas em vitamina A, importante para a saúde dos olhos, pele, cabelos e para o crescimento", afirma a nutricionista Bruna di Chiara Passos. Portanto, não devem ir para o lixo. Depois de bem lavadas, podem ser usadas para fazer bolinhos ou até mesmo para substituir o uso da salsinha, já que as duas são extremamente parecidas em aspecto e sabor. Flavio Florido/Folhapress.

Casca de abacaxi: Possui mais vitamina C do que a polpa da fruta, o que aumenta as defesas do organismo, auxiliando na prevenção e no combate de infecções como a gripe. Além disso, contém proteína, lipídeos, fibras, cálcio, potássio e ferro. "Cascas de abacaxi e goiaba viram sucos, que podem ainda ser os itens líquidos de receitas de bolos", ensina Júlio Sérgio Marchini, professor de Nutrologia da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto (FMRP/ USP).

Casca do maracujá: É rica em niacina, que desempenha importante papel no metabolismo energético celular, além de remover substâncias químicas tóxicas do organismo; e em cálcio e fósforo, que auxiliam a construir, proteger e recuperar ossos, músculo e sangue. Além disso, é fonte de vitamina C, ferro e fibras. "Com a casca do maracujá e também com a de tangerina é possível fazer doce em compota ou geleia", ensina Célia Cohen, nutricionista e pesquisadora da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP). Newton Santos/Hype.

Casca de batata: Quem adora batata frita deve saber que sua casca frita é igualmente deliciosa, e até mais crocante! Ou então, ela pode ser cozida e aproveitada no preparo de omeletes. Além de saborosa, a casca de batata possui alta concentração de propriedades antioxidantes, que ajudam a retardar o envelhecimento do organismo. E não é só a casca de batata: "As cascas de mandioquinha, nabo, cenoura ou beterraba também são muito nutritivas e podem ser assadas ou fritas", ensina a nutricionista Bruna di Chiara Passos.

Folha de beterraba: "A beterraba é um alimento rico em vitaminas e minerais, e seu talo possui flavonoides, antioxidantes que auxiliam na prevenção do envelhecimento das células", explica Júlio Sérgio Marchini, professor de Nutrologia da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto (FMRP/ USP). Além disso, a beterraba pode ter todas as suas partes aproveitadas. Suas folhas podem ser utilizadas para fazer charutos recheados, seu talo pode ser usado em risotos e saladas, e até a água de seu cozimento pode ser aproveitada no preparo de gelatinas vermelhas. Eduardo Knapp/Folhapress

Casca de laranja: Ao se comprar uma laranja, dificilmente alguém vai pensar em aproveitar a casca. Mas a verdade é que ela não deve ser jogada fora, pois possui mais nutrientes do que sua polpa. A casca da laranja é rica em vitamina C, que ajuda aumentar a imunidade e prevenir infecções, em fitonutrientes e flavonoides, que auxiliam na digestão e aliviam problemas gastrointestinais, como acidez e azia. As opções para se aproveitá-la são várias: "A casca da laranja pode ser caramelizada, para ser servida com café, ou utilizada em compotas, ou ainda utilizada em massas de biscoitos para dar mais sabor", sugere a nutricionista Bruna di Chiara Passos.

Talo de couve-flor: "Talos e folhas podem ser mais nutritivos do que a parte nobre do vegetal, como é o caso das folhas verdes da couve-flor, que contêm mais ferro", explica Júlio Sérgio Marchini, professor de Nutrologia da Faculdade de Medicina da USP de Ribeirão Preto (FMRP/ USP). Além disso, o talo da couve-flor é uma ótima fonte de vitaminas C e A e de fósforo e cálcio. Com ele, é possível fazer bolinhos salgados e sopas. Sua folha também pode ser aproveitada: refogada, fica muito saborosa em recheios de esfihas e panquecas.

Casca de mamão: Uma importante fonte de betacaroteno e ajuda na digestão. Também possui proteína, fibras, potássio, fósforo e vitamina A e C. E pode ser utilizada de diversas formas: pura ou em bolos, sucos, ensopados e até incrementando vitaminas. A semente do mamão também pode ser utilizada em saladas, e favorece o funcionamento do intestino. Reuters/Paulo Whitaker - 06.06.2000

Semente de jaca: Além de nutritiva, a semente de jaca é muito saborosa. Ela é rica em proteínas, contém ferro e vitaminas e ainda age contra a prisão de ventre. A semente pode ser torrada e triturada para virar uma farinha nutritiva que pode ser usada em bolos, tortas e até em quibes.

Casca da abobrinha: É rica em fibras, que auxiliam no bom funcionamento do intestino e também ajudam a controlar os níveis de açúcar e gordura no sangue, ajudando a prevenir diabetes e doenças cardiovasculares. "Pode ser picada e utilizada em conjunto com a ricota em quiches ou misturada a outros ingredientes em recheio de tortas", sugere Célia Cohen, nutricionista e pesquisadora da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (FMRP). Letícia Moreira/Folhapress

Casca de melão: Tem quase seis vezes mais cálcio e fósforo do que a polpa da fruta. Ela também possui alta taxa de potássio, mineral importante para o bom funcionamento de todas as células, tecidos e órgãos do corpo humano, sendo também fundamental para a função cardíaca, podendo até mesmo reduzir a pressão arterial. Depois de cozida, pode ser utilizada em farofas e saladas, ou então para se fazer geleia, suco e até cocada. Luiz Carlos Murauskas/Folhapress